14 fevereiro 2012

Grécia - Isabel Pantoja "Asi fue"


Eu não aprecio falar muito de economia, porque não especialista em tal área. Mas, como vivo em Democracia e o meu voto é igual a um "Ser Chegado" de outro país, que nem sequer fala o meu idioma. Posso falar, ou melhor orçamentar como aqueles tantos orçamentistas que temos, quando existe um acidente na estrada. Duas horas de trânsito, para chegar ao local e ver que o carro está fora da berma e que tem os 4 piscas ligados. Não se riam!!!! Sei de fonte segura que houve uma cliente que ligou para linha da EDP das Avarias a dizer:
- Estou sem luz no meu carro, o que passa se tenho o seguro em dia...


Já estou farto de ouvir outros comentadores de sofá, a dizer que Portugal deveria fazer o mesmo que a Grécia. Ou seja, não pagar...

Eu também diria o mesmo, se soubesse que de facto a 100% o mundo acabasse em Dezembro de 2012. Claro que deixariamos de todos trabalhar, pagar créditos? Então e vivimaos do quê até lá? Quem era o inteligente que iria trabalhar para dar pão aos outros milhões que estão na praia. Era uma certeza que todos íamos morrer. Hello!!!

Já referi no passado e fico "estupefacto", quando oiço pessoas que afirmam que os gregos não deveriam pagar a dívida, e circulam cinquenta mil e-mails a dar razão a quem não quer trabalhar...

Amores lindos da minha vida!! Vocês são investidores, tem dinheiro para emprestar. Emprestam cinco mil euros a um "dito amigo" que no final não vos paga...
Eu questiono? - Voltam a emprestar dinheiro a esse dito amigo??????


Obrigado pela vossa reposta, é igual à minha: "Um redondo NÃO..."

Também já referi no passado, que a culpa desta crise deve-se à minha geração e à anterior. Os ditos "chicos espertos"...

Tem noção que as casas em 1980, comprava-se um T2 em Odivelas por 350 contos? Hoje em euros custava 1750 euros. Passado dez anos(depois de entrar para a CEE), o mesmo apartamento passou a custar 150 mil euros. Só mais um zero(0).

Andámos a fazer vida de "LORDES", pedimos dinheiro emprestado(àqueles que agora dizemos que não queremos pagar), para ter uma casa maior, para comprar uma televisão melhor(descobri que sou o único residente no meu prédio com uma televisão em casa),
um carro de marca(não um simples que me levasse para o emprego. Tinha que ser um topo de gama). Eu com o dinheiro dos outros também compro uma Ilha no Pacifico. Não compramos a ilha, mas pedimos dinheiro emprestado(cartão de crédito) para as férias, para os ténis do filho(ele não pode esperar até ao mês seguinte), para as compras do supermercado para não morrermos à fome. Comer massa com arroz todos os dias é que não. Parece aquele provérbio gay, para abrir a relação...

Nestes últimos anos, mudámos o conceito de "POUPAR", honrar os nossos compromissos. Para "O último que feche a porta". Houve uma grande deresponsabilização dos Valores Éticos, a FALTA DE VALORES que uma democracia precisa de ter, para ser o melhor sistema.

Em vez de lamentarmos esta nossa triste "Sina", procurem onde podem poupar todos os meses. E não acedam a nada de créditos fáceis nem às ditas "Kargas" que por mais cinquenta cêntimos, nós damos...

Já dizia a minha avó: "Não peças a quem pediu" e "Não sirvas a quem serviu" Ninguém dá nada a ninguém. O que pedimos hoje, alguém(os nossos filhos/quem cá ficar lololol) vai pagar isso mais tarde e com juros...

Em relação aos gajos, troquei mensagens(sms) com eles todos :)

4 comentários:

um coelho disse...

Não conheço esse provérbio. Massa com arroz?

João Roque disse...

Os gregos não cumprem, é certo, e vão para a bancarrota quando a "vaca alemã" quiser; aliás estão já ligados à máquina; é só uma questão de desligá-la...
Quando a Grécia for, os próximos somos nós, podes ter a certeza, mesmo que sejamos uns "exemplares cumpridores"...

Francisco disse...

Um Coelho,

Forma de dizer que não se vive só a comer massa com arroz, ou só arroz com feijão...

Abraço

Francisco disse...

Pinguim,

Bem verdade. Pena que os nossos politicos andam atrás de modelos já ultrapassados. O Brasil tentou acabar com a classe média e vinte/trinta anos depois descobriu a loucura que fez. Hoje aposta numa classe média forte, e vê-se o crescimento do país...
Que posso dizer mais?

Abraço