20 janeiro 2011

Comentário do Speedy - "Barbra Streisand Woman in Love"

Já ando para comentar uma noticia que passou na RFM, uns destes dias de manhã, quando eu ía para a formação. Ontem escrevi um post, e à pouco li o comentário que o Speedy deixou no meu post.

Espero que o Speedy, não se chateie comigo, pela música que associei... Gosto imenso desta música, e creio que quando estamos apaixonados, não "temos" olhos para outra pessoa, a não ser para aquele/a por quem nos apaixonámos.

Desce criança que sempre ouvi:
- Um grande amor, esquece-se com outro;
- Enquanto não houver discusão, não há namoro;
- Quando estamos apaixonados, só uma parte do nosso cérebro é que funciona;
- Que existe sempre uma tampa para cada panela;
- Que as pessoas depois de casar mudam;

A questão do Speedy, é esta: "Ora ai esta uma das minhas eternas perguntas: educar ou amar pelo que é?"

Eu posso não ser a pessoa certa para responder a esta questão. Não sou conselheiro matrimonial. LOL
Como sou português, posso ser "orçamentista", ou seja, vou opinar sem sequer ter uma opinião muito bem definida.

Na minha modesta opinião, eu creio que todos os individuos quando se apaixonam. Deixam de pensar com metade do cérebro. Quando a relação termina, a primeira questão é: - Foda-se como consegui aguentar tanto tempo?

Quando duas pessoas estão a conhecer-se, não podemos esquecer que cada uma delas, teve uma educação(mais rigida, assim assim, ou mais liberal). Umas pessoas valorizam mais uma ida a uma exposição, outras preferem ir a bares, discotecas...
Umas descem a tampa da sanita, outras nem por isso. Umas aprenderam a rir sem grandes expressões, outras fazem questão que quando estão numa sala de cinema, a presença delas não passa despercebida.
Algumas pessoas gostam de estar com os amigos, apenas uma a duas vezes por mês. Para haver algumas saudades. Outras pessoas, fazem questao de ligar quatro a cinco vezes por dia.
Algumas pessoas adoram estar com a familia aos fins de semana. Outras, basta estar apenas umas horas por mês. Umas adoram cães e gatos, outras preferem estar longe destes animais. Não é por não gostarem, apenas não querem e ponto.
Existem muito mais opções e caracteristicas, "cada um é como cada qual..."

Eu acredito que quando estamos a conhecer alguém, que todas as pessoas gostam de algum mistério. Que algumas pessoas "toleram" algumas coisas, porque estas são diferentes no dia-a-dia. Ao final de algum tempo, acreditem que já cansa...

Não sei se já disse anteriormente, mas eu não acredito que as pessoas ainda se amem, quando abrem a relação. Podem falar de "não comer arroz com feijão todos os dias"; N desculpas. Cada um sabe de si e Deus de todos...
Eu não consigo conceber a ideia de ver o meu namorado a ter prazer com outro/s fulano/s e não sentir ciúmes, raiva. Podem me chamar retrógado, o que quiserem...
Posso entender que ao fim de alguns anos, haja Amizade, Carinho; Companheirismo; uma dependência emocional qualquer, no fundo todos estes adjectivos tem incluido o componente do Amor. Mas, será que tem aquele amor de Paixão? Esquecam lá isso...

Também não sei se referi anteriormente, quando o Ruben informou-me que iria ficar com o ex-namorado ou manter o mesmo namorado nas mesmas condições. Muitas vezes, cheguei a ir à cidade universitária e não só. Naquelas alturas, eu pensava que estava impotente, porque o dito cujo, não crescia. PONTO.
Sei de outros casos idênticos ao meu, "Não sou o único a olhar o céu..."

Acredito que as relações são como os elásticos. Onde ambos tem de esticar um pouco para ver melhor onde são os limites do namorado. "A nossa liberdade termina onde começa a do outro..."
Temos de saber entender alguns sinais do outro e vice-versa. Se queremos estar sózinhos ou se precisamos de um abraço.
Ambos tem de saber fazer cedências, se for só de um lado. Um dia o elástico rebenta.

Em Conclusão:
As pessoas tem de ser honestas e dizerem o que lhes vai na alma. Gosto, não gosto. Porque caso contrário, o outro nunca o saberá.

Podemos aprender a lidar com o "feitio" do outro, mas podemos educar.
Desde que nascemos, somos educados pelo pai e mãe, pelos familiares;
Na escola, somos educados pelos professores e educadores;
Se fizermos parte dos escuteiros, grupo musical, seremos educados por alguém;
Na vida profissional somos educados pelos colegas, chefes...;
Somos educados pelos nossos amigos. Certo

Porque não ser educado ou educar um namorado?
É lixado, responder com uma pergunta. Eu sou a favor. Porque cansa menos educar, do que aturar o feitio especial de alguém. No inicio tem a sua piada, mas depois...

5 comentários:

João Roque disse...

Eu nunca utilizaria a palavra "educar" numa relação de amor.
Aprender a viver a dois, sim, aprender a aceitar os defeitos do outro e ao mesmo tempo procurar que nos aceitem a nós com somos.
Claro que amor é totalmente diferente de paixão, e ainda bem, pois eu detesto estar apaixonado (deixo de ver o mundo, deixo de viver a Vida); mas sei que é condição necessária para chegar e compreender o amor.
Amar é bom, mas nem sempre é fácil; se o fosse, perderia muito do seu encanto.

Tongzhi disse...

A palavra "educar" é tramada. Então para um professor é difícil não a conotar com uma das suas vertentes profissionais. Contudo, num sentido lato, concordo com a ideia. Apontar, debater, argumentar, intervir, ajudar a melhorar etc., anda "perto" de educar.
Há aspectos, numa relação, que eu acho essenciais. Respeito, por si e pelo outro; compreensão sem se anular; verdade, mesmo que por vezes seja incomoda ou mesmo dolorosa.
Quanto ao "abrir a relação" acho uma ideia, no mínimo, peregrina.

Blog Liker disse...

Creio que a fórmula-chave está em haver respeito. E se as pessoas gostam, de facto, uma da outra, aprendem quais são os limites mútuos e procuram não os quebrar. Retrógrado? Talvez, um pouco!

Francisco disse...

Pinguim, concordo em pleno contigo.
Abraço

Tongzhi, peregrina no momento exacto. Vai, mas será que volta?
Abraço

Blog Liker, creio que sim, que o respeito seja umas das palavras mais adequadas.
Abraço

Unknown disse...

Streisand amigo?! :( Nao sei se perdoo

Em relaçao a este tema, acho que se deve amar pelo que ´e, mas sempre ajudando a mudança por melhor. educar sera uma palavra demasiado forte. sera mais um cuidar.